Postos de tratamento mental sofrem com poucos médicos

Psiquiatras que só atendem duas vezes por semana, horários de primeiro atendimento limitados e estrutura comprometida foram alguns dos problemas encontrados pelo Vigilante Agora
durante visita em oito dos 82 Caps (Centros de Atenção Psicossocial) da Prefeitura de São Paulo, sob a gestão Fernando Haddad (PT).

O serviço oferece tratamento para dependentes de álcool e drogas e pacientes com doenças mentais.

A falta de padrão no atendimento inicial aos doentes ou a familiares foi um dos principais pontos observados pela reportagem.

Ao contrário do que estabelece o serviço, em que profissionais especializados devem fazer o primeiro atendimento em um local adequado, o acolhimento, em alguns endereços, foi feito até na porta da unidade e por seguranças patrimoniais.

Resposta
A Secretaria Municipal da Saúde, da gestão Fernando Haddad (PT), disse que só há um psiquiatra nos Caps porque o modelo não se concentra no atendimento medicamentoso, mas sim no psicossocial.

"É a equipe multidisciplinar que pensa no projeto terapêutico individual do paciente", afirmou, por meio de nota.

Sobre a unidade Lapa, disse que está providenciando reformas nos bancos e nas salas. Em relação ao segurança, negou que ele tenha dado informações, apesar de o vigia ter conversado com a reportagem. O órgão disse ainda que os pacientes não precisam ser encaminhados por UBS, basta procurar o serviço do Caps de seu bairro.

Sobre a sujeira da unidade da Brasilândia, disse que a limpeza é feita por uma empresa terceirizada.

De acordo com a prefeitura, a reforma do Caps Jabaquara está agendada para setembro e os profissionais da Vila Prudente foram reorientados sobre o atendimento.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta segunda, 29 de agosto, nas bancas

• Assine o Agora