Nas ruas
06/08/2016

Colégio fecha no centro e deixa 180 alunos sem aulas

Fabio Pagotto
do Agora

O Colégio Majô, na alameda Glete, em Campos Elíseos (região central), fechou as portas e deixou 180 alunos sem aula desde quarta-feira.

Segundo os pais, o colégio funcionou por dois dias neste mês e não avisou do fechamento.

Com as portas fechadas, não é possível obter a documentação para fazer a transferência para outras escolas, dizem pais dos alunos. As mensalidades custavam a partir de R$ 400.

"Meu filho foi para o primeiro dia de aula e encontrou todo mundo no portão fechado, sequer um cartaz avisando o que havia acontecido tinha", disse a auxiliar administrativa Carla Martins, 44 anos, mãe de um estudante de 14 anos.

"E agora não consigo pegar os documentos para transferir meu filho, estou com medo de ele perder o ano", diz Carla.

A ex-diretora pedagógica da escola Roberta Passos disse que pediu demissão há dois dias, quando percebeu que a administração da escola estava em dificuldades econômicas graves.

"Descobri que a luz e a água não foram pagas e foram religadas ilegalmente. Apostilas escolares pelas quais os pais já haviam pago não foram entregues, os alunos tinham que copiar matéria da lousa. Pedi demissão", disse Roberta.

Ela afirmou ainda que o dono disse que venderia a escola para empresários chineses.

"Não acreditei" disse.

Resposta

O proprietário do Colégio Majô, Luis Alberto Scolastrici, 34 anos, admitiu que a instituição passa por dificuldades econômicas.

"Os alunos caíram de 300 em 2015 para 180 hoje. O faturamento caiu para R$ 90 mil mensais, e o custo operacional é de R$ 145 mil por mês. Não consegui depositar o FGTS e o INSS dos funcionários", disse.

"Vou vender a empresários chineses que assumirão a dívida. As aulas voltam semana que vem", afirmou.

A Secretaria de Estado da Educação, da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), disse que a escola foi supervisionada em fevereiro, abril e junho, " mas nenhum dos problemas apontados pela reportagem existiam então".

Afirmou que foi ao local ontem após as queixas e que o alvará do colégio pode ser cassado.

  • Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste sábado, 6 de agosto, nas bancas

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