Pacientes internados têm de levar cobertores a hospital

Pacientes internados no Hospital Geral Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da capital, dizem que se não levam as próprias cobertas, passam frio à noite.

Isso porque, segundo eles, a unidade de saúde estadual, administrada pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB), não tem roupa de cama para todos.

O Agora visitou ontem o hospital e ouviu as queixas de pacientes e de familiares.

Eles afirmam que a falta de cobertores se agravou nas últimas semanas, por causa da onda de frio que atinge a cidade.

Ontem, a temperatura mínima registrada na capital, de acordo com informações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), foi de 11,9 ºC e a máxima, de 20 ºC.

Após ter sido submetida a uma cirurgia, a manicure Nair Pereira Ramos, 56 anos, recebeu alta ontem.

Cheia de sacolas, a paciente levava consigo cobertor, toalhas, travesseiro e roupas que usou nos três dias de internação.

Resposta

A direção do Hospital Geral Vila Nova Cachoeirinha afirmou, por meio de nota, que a unidade "fornece kits de roupa de cama e banho completos para seus pacientes".

De acordo com o hospital, esses kits têm toalha, travesseiro, fronha, lençol, colcha e edredom".

A unidade disse também que tem "enxovais em duplicidade quanto à capacidade de atendimento da unidade".

"O hospital tem 188 leitos e conta com estoque estratégico de kits para garantir a reposição e troca", afirmou. A direção disse também que não há "qualquer restrição caso os pacientes queiram utilizar seus objetos pessoais".

Sobre os medicamentos, afirmou que os remédios e insumos básicos são fornecidos.

"Não procede a queixa sobre falta de AAS, omeprazol, gaze e fralda geriátrica", disse.

Apenas os pacientes que necessitam de remédios de uso contínuo, como os de alto custo, são orientados a levar os seus.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quinta, 23 de junho, nas bancas

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