Remédios estão em falta em farmácia de alto custo

Com ao menos 60 medicamentos em falta nas prateleiras da farmácia de alto custo do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Maria Zélia, no Belenzinho (zona leste), funcionários da unidade, ligada à Secretaria Estadual de Saúde, do governo Geraldo Alckmin (PSDB), improvisaram uma triagem das receitas médicas.

Além da função habitual das recepcionistas do setor laranja (local de entrega dos remédios), a de encaminhar os usuários para os departamentos corretos, as profissionais acumularam a função de conferir se o remédio descrito na receita médica está disponível em estoque.

Para isso, ontem elas mantinham aberta na tela do computador uma planilha com o nome de todos os produtos em falta.

Questionadas sobre quantos itens estavam no documento, uma das funcionárias afirmou, sem saber que se tratava da reportagem, serem mais de 50.

Resposta

A Secretaria Estadual da Saúde, da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem que há apenas 12 remédios em falta na farmácia de alto custo no AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Maria Zélia, apesar de funcionários terem confirmado a falta de ao menos 50 medicamentos à reportagem.

A pasta disse que os medicamentos teofilina (100 mg), leflunomida (20 mg) e cabergolina (0,5 mg) estão disponíveis no estoque, mas não explicou por que funcionários da triagem dizem que os remédios estão em falta na farmácia de alto custo.

Afirmou ainda que houve desabastecimento de isotretinoína (20 mg) por atraso do fornecedor, e que estão em processo de aquisição a fenitoína (100 mg), mesalazina (400 mg), calcipotriol, atorvastatina e desmopressina.

Em relação ao serviço telefônico, a secretaria disse que há um grande fluxo de ligações, por isso, a unidade também disponibiliza o e-mail (farmacia.altocusto@amemz.spdm.org.br).

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quarta, 22 de junho, nas bancas

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