Escolas estaduais servem comida enlatada na merenda

As escolas estaduais da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) servem comida enlatada para os estudantes.

Acompanhado de uma nutricionista da rede estadual, o Agora visitou ontem três colégios na capital no momento em que as merendas eram servidas e ouviu reclamações de alunos sobre a falta de verduras, legumes e frutas.

"Quase nunca tem salada e, quando tem, não é suficiente para todo mundo", disse uma aluna de 16 anos da Escola Estadual Professor Gabriel Ortiz, na Penha (zona leste).

Na refeição de ontem, servida às 10h20, havia arroz, feijão enlatado e ovo mexido.

O Estado afirma que as escolas oferecem frutas, legumes e verduras três vezes por semana, mínimo estabelecido pelo Ministério da Educação.

A recomendação é de que sejam servidos 200 g desses alimentos por semana.

Resposta

A nutricionista Mariana Foresto, da Secretaria de Estado da Educação, afirma que a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) segue resolução do Ministério da Educação que estabelece a quantidade mínima de frutas e hortaliças servidas na merenda.

A determinação do governo federal é que um aluno receba no mínimo de 200 g de frutas e hortaliças por semana.

O mesmo vale para as carnes in natura, que são servidas no mínimo duas vezes por semana, afirma a secretaria.

"O Estado é responsável por apenas uma parte da alimentação diária dos alunos, no período de aula", diz Mariana.

A secretaria afirma que os alimentos enlatados e em embalagens plásticas (pouch) não têm corantes e conservantes não permitidos por lei e o sódio é controlado.

E diz que vai verificar o atraso na entrega das hortaliças e o fato de a escola Fidelino Figueiredo não ter servido achocolatado.

O MEC afirma que se baseou em determinação da Organização Mundial da Saúde para definir a merenda.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta terça, 31 de maio, nas bancas

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