Outra árvore corre o risco de cair no largo da Concórdia

Dez dias após a queda de um pinheiro matar a vendedora Mônica Francisca dos Santos, 22 anos, no largo da Concórdia, no Brás (região central), e ferir uma criança e uma mulher, outra árvore corre o risco de cair no mesmo local.

Ela está oca por causa da ação de fungos.

Uma equipe de especialistas avaliou ontem, a pedido do Agora, a condição de uma araucária de cerca de dez metros plantada rente à calçada da praça que fica no centro do largo.

A poucos metros dali, é possível ver o que restou do pinheiro de 13 metros que estava infestado de cupins e caiu sobre barracas de comida no último dia 16.

O teste no tronco da árvore foi feito pela equipe da empresa PD Instrumentos, que vende o perfurômetro ou penetrógrafo, equipamento que faz uma análise interna das árvores.

Ele insere uma broca de 0,9 milímetro no tronco da árvore, para avaliar o quanto ela oca.

O exame não causa danos à planta.

Resposta

A Subprefeitura da Mooca, da gestão Fernando Haddad (PT), responsável pela área do largo da Concórdia, disse que engenheiros agrônomos contratados pela prefeitura fizeram uma análise das árvores do local depois da queda do pinheiro no dia 16.

Segundo o órgão, as que apresentam risco aos pedestres serão removidas e plantadas em áreas mais protegidas.

O órgão não informou se a árvore analisada pelo Agora está entre as que serão retiradas.

A autorização foi publicada no "Diário Oficial" na sexta-feira. A prefeitura não disse quando vai fazer a retirada.

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