Local de Paraisópolis atingido por incêndio era área de risco

O ponto da favela de Paraisópolis, na Vila Andrade (zona sul da capital), atingido por um incêndio na tarde de anteontem é uma área de risco que foi mapeada pela Prefeitura de São Paulo, da gestão Fernando Haddad (PT), há um ano e meio.

Segundo a União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, o incêndio deixou 300 famílias desabrigadas.

Ninguém se feriu. Segundo testemunhas, o fogo foi causado por um carroceiro que queimava fios para retirar o cobre dentro de um barraco. Ele nega (leia texto abaixo).

A área da favela onde pegou fogo fica à beira do córrego Antonico, que encheu por causa de uma forte chuva em novembro de 2014, deixando muitos desabrigados.

Na ocasião, a prefeitura cadastrou 58 famílias para deixarem a área de risco e receber o aluguel social, mas ninguém saiu do local.

Resposta
A Prefeitura de São Paulo, da gestão Fernando Haddad (PT), confirmou que a região atingida pelo incêndio é uma área de risco por estar às margens do córrego Antonico, na favela de Paraisópolis.

Em função desse risco, a administração disse que a Secretaria Municipal da Habitação já havia feito um cadastro no local de 56 famílias para deixarem o local e receber o aluguel social até a construção de moradia definitiva. A prefeitura, no entanto, não disse se está pagando o benefício ou quando vai começar a pagar.

Também não comentou a cratera aberta no asfalto da rua Melchior Giola.

A administração disseque ofereceu abrigo e distribuiu 345 colchões, 341 cobertores e 127 cestas básicas a 177 famílias entre a noite de anteontem e a tarde de ontem.

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