Comida no Bom Prato é boa, mas falta sabonete nas pias

Serviço aprovado por 93% de seus usuários, os restaurantes Bom Prato, que oferecem café da manhã a R$ 0,50 e almoço a R$ 1, de responsabilidade do governo Geraldo Alckmin (PSDB), deixam a desejar na região central, onde os clientes não conseguem lavar as mãos e a fila é de até 21 minutos.

O Vigilante Agora testou o serviço, inclusive comendo refeições, em 7 das 22 unidades da capital. Nas três sediadas na região central (rua 25 de Março, Brás e Santa Cecília) não era possível a higienização antes das refeições.

Na 25 de Março e Santa Cecília, as torneiras funcionavam, mas faltavam itens como sabão e papel para a secagem das mãos. No Brás, o lavabo estava quebrado e interditado para uso.

Resposta

A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), responsável pela gerência dos restaurantes Bom Prato, afirmou que está tomando providências quanto aos lavabos das três unidades citadas da região central. A promessa é de entregar uma estrutura adequada para a higienização das mãos o quanto antes, apesar de não citar prazos.

Sobre o fechamento súbito das portas da unidade de Santana, a nota diz que os restaurantes Bom Prato trabalham com um número fechado de cotas de refeição, abrindo ao público prioritário (idosos e crianças) às 10h30 e às 11h aos demais. O atendimento não é vinculado a um horário fixo e é encerrado tão logo se atinja o limite.

A pasta diz que rotineiramente a unidade citada serve o total de suas 1.320 refeições estipuladas até as 12h45, na média. Ou seja, é necessário ir cedo para garantir sua refeição. Não foi informado se há planos dos gestores de aumentar esta cota diante da grande procura.

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