Supergripe avança e mortos já chegam a 40 na capital

Subiu para 40 o número de mortes causadas pela supergripe (H1N1) na capital, segundo divulgado ontem pela gestão Fernando Haddad (PT).

Entre os mortos estão quatro crianças, 13 idosos e uma grávida.

Os dados foram coletados até 19 de abril.

Do total de mortes, 31 pessoas tinham alguma doença crônica, o que contribui para a piora do quadro de gripe, causando a SARG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).

Destes, 14 tinham doenças do coração e 8, do sistema respiratório.

As outras nove mortes ainda estão sendo investigadas e, por enquanto, não há confirmação de doenças crônicas.

Segundo o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, a maior parte dos mortos demoraram, em média, 6,8 dias para começar a usar o remédio Oseltamivir (Tamiflu), usado para tratar a doença.

A recomendação médica é de que o remédio comece a ser usado nas primeiras 48 horas depois do início dos sintomas.

"O retardo do uso do remédio pode ter relação com a complicação da doença e morte", afirmou o secretário.

Segundo ele, 21 dos mortos foram tratados no serviço público.

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