Embarque preferencial no metrô é desrespeitado

O embarque preferencial nas estações do Metrô, empresa da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), é desrespeitado por passageiros, não é fiscalizado e muitas vezes começa com atraso.

O Vigilante Agora esteve na terça-feira em quatro estações, nos horários de pico da manhã e da tarde.

Os espaços nas plataformas são reservados para idosos, gestantes e pessoas com crianças de colo ou com dificuldade de locomoção.

Na plataforma em direção à estação Palmeiras-Barra Funda, na Sé, o bloqueio para o embarque preferencial deveria estar montado às 6h.

Cerca de 40 minutos depois, ainda não estava instalado. Sem a identificação, passageiros comuns ocupavam o espaço.

Durante o período, dezenas de idosos e deficientes físicos disputaram o acesso aos vagões com as outras pessoas.

O embarque preferencial da plataforma sentido Jabaquara, também na Sé, só foi montado às 6h47.

Mesmo com funcionário e segurança do metrô, muitas pessoas furaram o bloqueio.

Mulheres com crianças que não são de colo e um policial militar usaram o espaço exclusivo.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta segunda-feira, 25 de abril, nas bancas

• Assine o Agora

Resposta
O Metrô, empresa da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou por meio de nota a que o horário do embarque preferencial divulgado nas estações é preestabelecido e varia de acordo com a necessidade de demanda de cada estação.

O Metrô disse que conta com a colaboração dos passageiros no respeito à área preferencial e que reforça, por meio de mensagens sonoras, que a obediência torna os embarques mais seguros. A empresa não comentou a falta de fiscalização.

Sobre o PM que usou a área de embarque preferencial, a Polícia Militar, também da gestão Alckmin, afirmou em nota que "a orientação aos policiais é para que utilizem o transporte público em segurança, evitando o posicionamento em locais com grande aglomeração de pessoas.

Essa medida garante a segurança do policial e dos usuários do sistema".