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Servidor admite que ajudou cooperativa da merenda
Folha de S.Paulo
O ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB) Luiz Roberto dos Santos, o Moita, admitiu à Corregedoria do Estado que telefonou para a Secretaria da Educação e falou sobre um reajuste no contrato da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar).
A ligação foi para o então chefe de gabinete da Educação, Fernando Padula.
A Corregedoria, subordinada ao governo, concluiu que Moita extrapolou suas funções ao tentar ajudar a Coaf, mas que não há provas de que ele tenha recebido propina.
A ajuda referia-se a um pedido de reequilíbrio econômico (aumento no preço) de um contrato vigente.
Resposta
Luiz Roberto dos Santos, o Moita, não foi localizado pela reportagem.
O ex-chefe de gabinete da Educação Fernando Padula disse, na semana passada, que não pode conceder entrevista porque a investigação está sob sigilo.
Ele negou irregularidades.
O deputado federal Nelson Marquezelli (PTB-SP), citado nas investigações por ex-dirigentes da Coaf anteriormente, negou na ocasião qualquer participação no esquema.
O deputado estadual Fernando Capez (PSDB), também nega irregularidades. Na apuração da Corregedoria, os dois parlamentares foram inocentados.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quinta, 21 de abril, nas bancas
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