Nas ruas
21/04/2016

Paciente de hospital público é alvo de golpista na capital

Rafael Ribeiro
do Agora

A família de uma paciente de um hospital da rede pública de saúde foi alvo de um golpista, que se passou por médicos para pedir dinheiro para a realização de exames.

A vítima foi uma corretora de imóveis de 45 anos. A mãe dela, de 68 anos, está internada na UTI do Hospital do Mandaqui (zona norte), de responsabilidade da Secretaria Estadual da Saúde, da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), com um tumor maligno no cérebro.

A corretora conta que no dia 4 um homem se passando por médico do hospital ligou na casa dela.

O estelionatário disse que o estado de saúde da idosa era grave e que ela precisaria fazer exames avançados para reverter o quadro.

No entanto, errou a doença: disse que ela tinha leucemia.

Afirmou ainda que pelo SUS (Sistema Único de Saúde) os procedimentos poderiam demorar semanas.

Se a corretora pagasse R$ 1.500, os exames seriam feitos rapidamente, disse ele, e o dinheiro seria devolvido em quatro dias.

Resposta

A direção do Hospital do Mandaqui, do governo Geraldo Alckmin (PSDB), disse que registrou um boletim de ocorrência no dia 8, após ser informada pela família da paciente, e que ajudará a polícia nas investigações.

"O hospital lamenta que bandidos se utilizem do sofrimento de pessoas doentes para praticar estelionato e solicita a ajuda da imprensa para alertar a população sobre esse crime que vem sendo praticado com familiares e pacientes do hospital", afirmou, em nota.

A direção disse ainda que alerta familiares de pacientes que todos os serviços são gratuitos.

E que pela quantidade de funcionários, não há como controlar o acesso às fichas de internados.

A Secretaria da Segurança Pública, também da gestão Alckmin, disse que o caso é investigado e não comentou as reclamações da vítima.

  • Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quinta, 21 de abril, nas bancas

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