Faltam sabonete e álcool em gel nas unidades de saúde

Pacientes que querem higienizar as mãos e se proteger de vírus como o da gripe H1N1 terão dificuldades para encontrar álcool em gel, sabonete e papel toalha nas unidades de saúde da rede municipal da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT).

O Vigilante Agora percorreu seis UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais) na segunda-feira passada e não encontrou álcool em gel em duas delas.

Em outras duas unidades, faltava o produto em alguns dos suportes instalados nas paredes.

Apenas em duas o produto estava disponível aos pacientes em todos os suportes.

Uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) obriga o uso de álcool, em gel ou líquido, em unidades de saúde de todo o país desde 2010.

A obrigatoriedade atende a uma recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) para prevenir e controlar infecções em pacientes e funcionários.

A Secretaria Municipal da Saúde, da gestão Haddad, disse por meio de nota que "reorientou" as unidades sobre a necessidade de fornecer álcool em gel, "pois há estoque na rede".

Segundo a secretaria, a maior procura pelo produto nos serviços "pode ter ocasionado falhas pontuais".

A secretaria disse que mantém contrato de limpeza em todas as unidades de saúde e que reforçou a rotina de inspeção e abastecimento.

"Todas as unidades mencionadas pela reportagem já estão ajustando os procedimentos seguindo as diretrizes da secretaria", diz a nota.

Sobre o uso de máscaras por funcionários de algumas unidades, a secretaria disse que há uma norma técnica de biossegurança da Coordenação de Vigilância em Saúde que orienta o uso de máscara cirúrgica "para evitar a contaminação do profissional por gotículas respiratórias" quando ele atuar a uma distancia inferior a 1 metro do paciente suspeito ou confirmado de infecção pelo vírus da Influenza [H1N1]", diz a secretaria.

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