Rosas de Ouro faz desfile impecável com enredo sobre tatuagem

A Rosas de Ouro sacudiu o público do Sambódromo do Anhembi com enredo sobre a tatuagem.

A escola da Freguesia do Ó (zona norte) contou como os desenhos no corpo são utilizados desde civilizações antigas da África e do Egito até hoje.

A comissão de frente já causou impacto. Uma bailarina usando apenas tapa-sexo exibia o corpo repleto de tatuagens (todas falsas, feitas somente para o desfile).

Ela era erguida por marinheiros, para mostrar como a tatuagem atravessou o mar e chegou a vários continentes.

A figura do marinheiro também voltou a aparecer na bateria, onde os ritmistas fizeram uma homenagem ao personagem Popeye.

A rainha Ellen Rocche, que foi muita aplaudida pelo público, veio com uma fantasia com motivos marinhos e terminou o desfile emocionada.

O carro abre-alas veio com homens das cavernas, mostrando que as tatuagens são usadas desde as civilizações mais primitivas.

O carnavalesco André Cezari, estreante na escola, também levou para a avenida samurais, guerreiros, esquimós, roqueiros, surfistas, funkeiros, jogadores de futebol e presidiários.

O penúltimo carro da escola foi uma representação da Casa de Detenção de São Paulo, mais conhecido como Carandiru, e mostrou como as tatuagens já foram usadas como forma de hierarquia e poder entre os detentos.

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