Construção de 11 postos de saúde na capital vai atrasar

A implantação de ao menos 11 novos postos de saúde na cidade deverá sofrer atrasos.

O motivo é que recursos de R$ 69 milhões que já estavam previstos no Orçamento da Prefeitura de São Paulo estão congelados.

São verbas federais (R$ 66 milhões) e também previstas por emendas parlamentares (R$ 3,148 milhões), que podem vir de cofres municipais, estaduais e federais.

Os dados são do relatório de prestação de contas apresentado pela Secretaria Municipal da Saúde na Câmara dos Vereadores, na quarta-feira.

As emendas parlamentares especificam os 11 postos que receberão dinheiro. No caso da verba federal, não estão apontadas as unidades para onde seriam destinados os recursos.

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Resposta

A Secretaria Municipal da Saúde afirmou por meio de nota que os recursos para as construções "em andamento estão garantidos e serão liberados à medida que o ritmo das obras for avançando".

A prefeitura afirmou que atualmente 19 postos de saúde estão sendo construídos.

Apenas duas das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) que tiveram a verba congelada segundo a prestação de contas estão nessa relação: Vila Ema, onde a reportagem esteve ontem e constatou que não havia obras, e Cambuci. Sobre as outras nove unidades, a secretaria não se pronunciou.

Disse ainda que as verbas do governo federal que está congelada "deve-se ao fato de as obras terem iniciado nesse segundo semestre". Procurado para comentar o congelamento dos R$ 66 milhões para os postos de saúde, o Ministério da Saúde não se pronunciou.