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Camelôs irregulares fazem a festa na Feira da Madrugada
Tadeu Nunes e Jorge Soufen Junior
do Agora
Roupas, aparelhos celulares, eletrônicos, brinquedos, cosméticos, calçados, alimentos e até manequins são vendidos livremente por camelôs irregulares dentro da Feira da Madrugada, no Brás (região central de SP).
Só ambulantes que vendem produtos nos boxes, na parte interna da feira, têm licença para atuar legalmente.
Os outros, que trabalham com barracas, tabuleiros, panos ou cabideiros, a céu aberto, são irregulares.
Alguns camelôs ilegais levam barracas bem elaboradas, com tendas e placas para chamar a atenção da clientela.
Tem também quem passe oferecendo produtos nas mãos, em sacolas ou dentro das mochilas.
Resposta
A Secretaria da Coordenação das Subprefeituras afirmou que estuda uma operação para fiscalizar camelôs irregulares na Feira da Madrugada, no Brás, com a participação da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar.
Segundo a secretaria, a feira, que abriga cerca de 2.500 boxes, vem passando por "readequação interna".
A Polícia Militar disse que sua função é apoiar a prefeitura na fiscalização do comércio ilegal por meio da Operação Delegada (bico oficial).
Segundo a corporação, no primeiro semestre deste ano, a PM deteve 244 suspeitos no Brás (área da 3ª Companhia do 13º Batalhão).
"Também foram apreendidas 24 armas e recuperados 28 veículos", diz a PM. Dados específicos sobre detenções e apreensões na área da feira não foram divulgados.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quinta, 30 de julho, nas bancas
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