Firmas de fachada receberam R$ 21,5 milhões da PM em oito anos

Quatro empresas de fachada envolvidas em esquema de fraude de licitações no Comando-Geral da Polícia Militar de São Paulo receberam, juntas, mais de R$ 21,5 milhões em contratos com a corporação entre 2005 e 2012.

E mais da metade desse montante –R$ 12,7 milhões– foi pago pelos cofres públicos fora do período que é alvo de investigação da própria PM.

Conforme a reportagem revelou na semana passada, uma sindicância da PM confirmou um esquema de fraudes nas compras feitas pela cúpula da corporação –envolvendo diversos itens, como clipes, açúcar, pen drive e peças para veículos.

A investigação foi concentrada só nos anos de 2009 e 2010, nas gestões José Serra e Alberto Goldman (PSDB) –período citado em denúncia anônima recebida pela PM, que identificou desvios próximos de R$ 10 milhões.

Limpeza

Mas as empresas beneficiadas –registradas em endereços onde são desconhecidas– receberam verbas da corporação tanto antes como depois desses anos, principalmente por meio de dispensa de licitação e carta convite, modalidades também usadas nas fraudes de 2009 e 2010.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta quinta, 25 de junho, nas bancas

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