12 shoppings funcionam sem autorização na capital

Ao menos 12 shoppings de São Paulo funcionam sem autorização da prefeitura.

Eles conseguem manter suas portas abertas graças a decisões liminares (provisórias) obtidas na Justiça, medida que vem se repetindo há quase três anos.

Entre eles estão o Center Norte, o West Plaza, o Interlagos e o Aricanduva.

As irregularidades –construções ou ampliações sem aval da administração e falta ou excesso de vagas de estacionamentos, por exemplo– foram constatadas em julho de 2012, quando a gestão Gilberto Kassab (PSD) iniciou uma blitz em 47 grandes centros de compras.

A operação foi deflagrada em meio ao escândalo envolvendo o ex-diretor do Aprov (setor da prefeitura que libera construções na cidade), Hussain Aref Saab, suspeito de cobrar propina para liber empreendimentos.

Resposta

Os shoppings dizem, em sua maioria, estar em situação legal.

"Conforme reconhecido pelo Poder Judiciário, o shopping está com a situação regular", diz o Pátio Higienópolis.

O Butantã afirma que obteve aprovação para projeto que modifica a unidade e que deu início a obras.

O Raposo diz que aguarda aprovação do projeto que mudou a unidade e que, enquanto isso, atua com liminar.

O West Plaza afirma que há decisão judicial definitiva que confirma a licença.

O Central Plaza informa que "pendências serão resolvidas" e que tem amparo judicial.

O Pátio Paulista afirma que a licença é válida por "reiteradas decisões judiciais".

O Grupo Zaffari (dono do Bourbon) afirmou que a prefeitura concedeu o alvará de reforma que ampliou a área.

O síndico do shopping Pirituba, Fausto Omar, diz que a prefeitura "está procurando pelo em ovo".

Center Norte, Continental e Interlagos não se pronunciaram. A prefeitura diz que a liminar do Aricanduva foi cassada; o shopping afirma que não foi notificado.

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