Prefeitura quer acabar com táxi chique da internet

Um aplicativo de celular que permite chamar motoristas particulares, com direito a carro de luxo, pode estar com os dias contados em São Paulo: o DTP (Departamento de Transportes Públicos), órgão da prefeitura, considera o serviço ilegal.

O novo serviço é fornecido pelo aplicativo Uber, ferramenta norte-americana criada em 2009 que une passageiros e motoristas profissionais.

A empresa abriu seu escritório em São Paulo em agosto.

"O aplicativo infringe leis que estabelecem que o transporte individual de passageiros com fins econômicos é uma atividade privativa dos taxistas e só pode ser executada com autorização da prefeitura", diz o diretor do DTP, Daniel Telles.

Resposta

A Uber diz que seu objetivo é oferecer mais uma opção de mobilidade para o paulistano.

"Assim como os primeiros serviços digitais da internet precisaram de uma legislação específica, o modelo da Uber, por ser novo, também precisa de uma regulamentação que contemple o modo como todas as empresas de economia compartilhada operam", diz o diretor de comunicação da empresa no Brasil, Fabio Sabba.

Segundo ele, a Uber exige, dos motoristas, documentação em dia, habilitação indicando atividade remunerada, seguro com cobertura de acidentes pessoais que inclua passageiros a partir de R$ 50 mil, carro executivo modelo mínimo de 2010 e treinamento prévio de quatro horas.

O serviço também é avaliado pelos passageiros via aplicativo.

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