Gestão esgotou recursos da Santa Casa, diz auditoria

O relatório final da auditoria das contas da Santa Casa de São Paulo, que será divulgado hoje, aponta que a gestão de Kalil Rocha Abdalla praticamente esgotou os recursos da instituição.

Entre 2009 e 2013, o patrimônio líquido da maior entidade filantrópica da América Latina caiu de R$ 220 milhões para R$ 323 mil (0,15% do valor inicial), de acordo com documento obtido pela reportagem.

O patrimônio líquido é a soma de bens e valores de posse da instituição, descontadas as dívidas. Não inclui os imóveis do complexo.

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Resposta
Procurada pela reportagem, a Santa Casa não se manifestou.

A gestão de Kalil Rocha Abdalla, iniciada em 2008, vem dizendo ser a responsável pela ampliação e modernização do hospital.

Em materiais produzidos pela provedoria com balanços do período entre 2008 e 2013, a instituição considera ter dado um salto de qualidade no atendimento e gestão.

Nos livros de divulgação da gestão, são listadas as 27 unidades adquiridas no período.

O total hoje é de 39, distribuídas pela Grande São Paulo.

O total de leitos foi de 1.878, em 2007, para 2.510, em 2013.

A entidade afirma ter aumentado o número de atendimentos anuais de 2 milhões para 3,5 milhões no período.

Uma das conquistas no período, diz a provedoria, é a "ampliação e modernização" do Santa Isabel, que é privado e cujo objetivo seria aumentar a receita do complexo hospitalar.

A nova superintendência diz que o Santa Isabel gera deficit mensal de R$ 1 milhão.