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Melhor acompanhamento do paciente é desafio na saúde
Léo Arcoverde
do Agora
Melhorar a atenção básica de saúde, que consiste no acompanhamento dos pacientes e na resolução de problemas simples de saúde, por meio de convênios com municípios e até atendendo diretamente os cidadãos de cidades pobres do Estado, e integrar os serviços disponibilizados pelas diferentes esferas de governo, tornando-os, assim, mais eficazes.
Essas devem ser as prioridades da próxima gestão do governo do Estado, segundo especialistas.
Na avaliação deles, o fato de a atenção básica ser uma atribuição dos municípios e contar com recursos do governo federal não significa que o Estado não deva concentrar esforços na melhoria desses serviços.
"O governo do Estado deve procurar formas, com amparo da lei, de atender o cidadão das regiões mais carentes", afirma Cristina Amorim, especialista em economia e gestão da saúde.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora nesta segunda-feira, 29 de setembro, nas bancas
Resposta
A Secretaria de Estado da Saúde informou em nota que "investe fortemente" R$ 380 milhões anuais, por meio de sete diferentes programas, no apoio financeiro e técnico da atenção básica dos municípios paulistas.
Segundo a secretaria, R$ 386 milhões, de uma parceria entre o governo do Estado e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) serão utilizados na construção de 70 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e reforma de outras 54 e ainda na construção dois hospitais.
E que tem investido na construção de hospitais municipais e regionais.
Sobre os leitos inativos em prontos-socorros estaduais, a secretaria informou que "a média de leitos bloqueados é de aproximadamente 3% do total" e consiste em um problema "transitório e momentâneo", relacionado principalmente a questões como reforma de unidades e atendimento a pacientes que necessitam de internação em isolamento total.
Segundo a secretaria, "entre 70% e 80%" dos pacientes que procuram os prontos-socorros estaduais possuem casos considerados simples, que poderiam ser resolvidos pelas unidades de atenção básica.
A secretaria informou que "não procede" a informação de que não havia médicos na noite de quinta-feira no Hospital de Vila Nova Cachoeirinha e que a dona de casa Kátia Aparecida dos Reis deu entrada na unidade por volta das 18h20, passou por classificação de risco e, ao ser chamada, às 19h20, não foi localizada. Segundo a pasta, a unidade não achou nenhuma ficha de atendimento do paciente Kauã, filho do pedreiro Evaldo Dias.
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