Defesa do atleta diz que ele é inocente
Folha de S.Paulo
O advogado Ércio Quaresma Firpe, que assumiu a defesa do goleiro Bruno, negou qualquer participação do jogador no crime. Ele também alegou a inocência de seus outros clientes. São eles: Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão (funcionário do atleta), Dayanne Souza (mulher de Bruno), Elenilson Vitor da Silva (administrador do sítio do jogador) e os amigos Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, e Flávio Caetano de Araújo.
Firpe disse que entrará hoje com habeas corpus (pedido de liberdade) e que Bruno está "extremamente abatido".
Ele disse que faz a defesa de todo o grupo porque os suspeitos os procuraram. O advogado se negou a dar detalhes de quanto recebe e quem faz o pagamento. Firpe não quis também comentar a versão da polícia, que aponta a presença de Bruno e Macarrão no momento em que Eliza teria sido morta pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos.
O defensor disse que fará comentários quando tiver acesso ao inquérito. "Estamos pleiteando acesso há 48 horas. É uma absurda e irresponsável ação da polícia."
Ele disse que a falta de acesso ao inquérito é a razão pela qual seus clientes Flávio, Elenilson e Coxinha estão foragidos. "Escondem-me o inquérito, escondo os clientes."
O advogado Roberto de Assis Nogueira, que representa o ex-policial, disse que seu cliente é inocente. Marco Antônio Siqueira, que defende Sérgio Camelo, disse que o suspeito não foi à casa onde Eliza foi morta.
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