Empresa afirma estar perplexa
Folha de S. Paulo
A construtora se manifestou ontem por meio de uma nota enviada à imprensa. "A Camargo Corrêa vem a público manifestar sua perplexidade diante dos fatos ocorridos hoje pela manhã, quando a sua sede em São Paulo foi invadida e isolada pela Polícia Federal, cumprindo mandado da Justiça. Até o momento, a empresa não teve acesso ao teor do processo que autoriza essa ação", diz a nota da empresa.
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A construtora também criticou a atuação da PF no caso. "O grupo reafirma que confia em seus diretores e funcionários e que repudia a forma como foi constituída a ação", diz o texto.
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), também por meio de nota, negou irregularidades. A reportagem tentou, durante toda a tarde de ontem, por meio da assessoria de imprensa contratada pela federação, conversar com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Mas foi informada que a única manifestação da entidade seria feita por meio da nota.
"A Fiesp não teme qualquer investigação, acompanha os fatos com o mesmo interesse da sociedade e está confiante no trabalho da Justiça", diz a nota.
O gabinete do senador José Agripino Maia enviou à reportagem o recibo da doação de R$ 300 mil recebida pelo DEM-RN datado de 15 de setembro de 2008 e assinado pela tesoureira do partido no Estado, Maria de Fatima Lapenda Mesquita.
"Foi tudo transparente, publicado no balanço do diretório", disse o congressista da oposição.
Flexa Ribeiro, senador e presidente do PSDB do Pará, confirmou ter recebido R$ 200 mil da Camargo Corrêa. Segundo ele, o valor foi dividido em duas parcelas de R$ 100 mil. "Não há nada ilegal, prestamos conta da doação conforme determina a lei. Tudo está registrado."
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