Acordo com Obama está próximo, diz oposição

WASHINGTON -- Após dias de impasse entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e republicanos por conta da elevação do limite do endividamento americano, líderes da oposição anunciaram no fim da tarde de ontem que um acordo "está próximo" e prometeram que não haverá calote. No entanto, não deram detalhes.

"Estou confiante e otimista [...] que haverá um acordo num futuro próximo. Um calote nacional não acontecerá", disse o líder republicano no Senado, Mitch McConnell.

Ele afirmou que a mudança no cenário se deveu a novas conversas com o próprio Obama ontem ao longo do dia. A seu lado, estava o presidente da Câmara, o também republicano John Boehner.

Obama não havia comentado as declarações até o fechamento desta edição. O presidente chamou a liderança de seu partido para uma conversa ontem à noite.

O líder democrata no Senado, Harry Reid, disse, por outro lado, que não houve progresso nas conversas e que achava difícil um acordo ser fechado no fim de semana.

Antes, a Câmara dos Representantes (deputados), controlada pela oposição, havia votado contra um plano de corte de gastos do Senado, controlado pelos governistas.

Na terça-feira vence o prazo para um acordo que eleve o limite de endividamento dos Estados Unidos, atualmente em US$ 14,3 trilhões (R$ 22,1 trilhões). Sem isso, o país não pode mais tomar dinheiro emprestado para honrar os compromissos. Assim, terá de optar entre medidas como o calote em seus credores externos ou ainda a suspensão dos pagamentos para os aposentados do país.

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