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Mortes podem passar de 10 mil, afirma polícia
Folha de S.Paulo e agências
TÓQUIO - Dois dias após o terremoto mais forte da história do Japão, a polícia japonesa admitiu ontem que a tragédia pode ter causado mais de 10 mil mortes --este é o número aproximado de desaparecidos somente em Minami-Sanriku, cidade costeira varrida pelo tsunami que fica na província de Miyagi.
O número oficial de mortos até a noite de ontem chegou a 1.800 --incluindo os 200 corpos encontrados na costa.
Go Sugawara, porta-voz da polícia local, disse ontem que cerca de 400 vítimas fatais já haviam sido confirmadas somente na província, cuja população é de aproximadamente 2,3 milhões.
Ao longo da costa, 330 mil pessoas estão provisoriamente alojadas em abrigos de cidades sem energia elétrica. Elas estão em locais onde a temperatura ronda o 0º C durante a noite. A estimativa oficial era a de que 2,6 milhões de casas estavam sem luz ontem. Além disso, 1,4 milhão não tinha água.
O país continua sob a ameaça de um acidente nuclear mais grave na usina Fukushima 1 (localizada a 250 km de Tóquio). Pelo menos 210 mil pessoas foram retiradas das proximidades da usina nuclear.
Tradicional financiador de ajuda internacional, o Japão tem recebido dezenas de ofertas de ajuda estrangeira. A China, com quem Tóquio mantém uma relação tumultuada, enviou ontem, pela primeira vez na história bilateral, uma equipe de resgate com 15 integrantes. Já os Estados Unidos colocaram à disposição do Japão o porta-aviões Ronald Reagan.
Tremor chegou a 9 graus
Segundo Naoto Kan, o primeiro-ministro japonês, o governo está se preparando para dobrar o número de pessoas mobilizadas para os resgates. Deve chegar a 100 mil soldados, ou cerca de 40% das Forças Armadas do país.
A Agência Meteorológica japonesa revisou e elevou ontem para 9 graus na escala Richter a intensidade do tremor, que teve epicentro no litoral nordeste do país e causou um tsunami que varreu a região. Até então, os especialistas japoneses estimavam que a magnitude do terremoto havia sido de 8,8 graus.
Segundo estimativas, o nordeste do país sofrerá réplicas durante uma semana e há 70% de possibilidade de que alguma delas supere, antes de quarta-feira, os 7 graus na escala Richter.
O terremoto de 9 graus que afetou o Japão na sexta-feira passada é o maior da história do país e também o segundo de maior magnitude ocorrido no mundo desde o começo do século 20.
O último grande tremor registrado no território do Japão ocorreu no dia 17 de janeiro de 1995, na cidade de Kobe. O abalo sísmico, na ocasião, provocou aproximadamente 6.400 mortes em todo o país asiático e alcançou uma magnitude de 7,2 graus na escala Richter.
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