São Paulo tem um celular por habitante

Acessório cada vez mais indispensável no dia a dia, o número de celulares não para de aumentar. Nas ruas, as pessoas consultadas pelo Agora confirmam: está cada vez mais difícil ficar sem a comunicação portátil.

Enquanto a telefonia fixa se mantém estável, o Estado de São Paulo já está próximo de ter um celular por habitante, segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). São 99 aparelhos para cada 100 habitantes.

Para o consultor da Teleco (informação e serviços de telecomunicações) Eduardo Tude, na região metropolitana (com o DDD 11), a densidade já é de 109 celulares por 100 habitantes. Mas, para ele, isso não quer dizer que todos tenham aparelhos portáteis.

"Muitos consumidores têm mais de um chip [para colocar no aparelho], especialmente depois que as operadoras ampliaram as ofertas", afirma Tude. Outro fator, de acordo com ele, é que há famílias que compartilham os celulares pré-pagos, por exemplo.

O número de celulares por habitantes em São Paulo está acima da média nacional. No país, esse índice é de 83 celulares por 100 habitantes --o aumento foi de 20,07% comparado com o número registrado em junho de 2008.

O Distrito Federal é o campeão em quantidade de celular por habitantes: com 1,51 telefone por morador.

O país tem 159.613.507 linhas de telefonia móvel. Só em junho, foram 2.111.694 habilitações novas, o que representa um crescimento de 1,34% no número assinantes.

Segundo a Teleco, o setor de telefonia móvel vai continuar crescendo. A tendência é que, até o ano que vem, todos os municípios tenham acesso à rede de telefonia móvel.

Os celulares pré-pago são, de longe, a preferência dos consumidores, com 81,82% do total de linhas, segundo dados da Anatel.

Portátil
A expansão da telefonia móvel avança com mais rapidez que a fixa no Estado de São Paulo. Enquanto as linhas móveis aumentaram 26,66% em junho, frente ao mesmo mês do ano passado, o aumento para os telefones fixos foi de 0,85% em São Paulo.

Os dados registrados pela Anatel consideram todos os chips habilitados e todas as linhas fixas que as operadoras têm disponíveis (nem todas estão, necessariamente, sendo utilizadas por consumidores no país).

Já na comparação entre as linhas fixas registradas em janeiro deste ano e em junho, o aumento foi de 0,4%, contra o crescimento de 0,31% no mesmo período do ano passado. Para a telefonia móvel, a alta neste ano foi de 5,25%, contra crescimento de 7,95% na comparação entre os números de janeiro e de junho do ano passado.