Hospitais barram pacientes de plano de saúde em SP

Beneficiários do plano de saúde Unimed Paulistana têm encontrado dificuldades para agendar consultas e fazer exames e cirurgias em alguns hospitais de São Paulo.

Como o plano tem atrasado pagamentos a hospitais credenciados, instituições barraram os atendimentos.

A Unimed Paulistana tem cerca de 800 mil usuários.

Um exemplo é o hospital A.C Camargo, que rescindiu o contrato com a operadora, já que ela não tem "cumprido suas obrigações financeiras nos últimos meses". O hospital Samaritano fez o mesmo.

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Resposta

A Unimed Paulistana afirma que os pacientes podem ficar tranquilos e que serão atendidos pelo plano e em hospitais de referência.

O presidente da empresa, o médico Paulo Leme, disse que não há motivo para o paciente se preocupar, pois a Unimed tem "rede ampla de atendimento" e ninguém ficará desassistido.

A operadora, atualmente com cerca de 800 mil usuários, calcula que 2.000 pacientes enfrentam problemas por causa do descredenciamento do A.C. Camargo. Ele admitiu as dívidas com o hospital, mas diz que esperava algum tipo de negociação e foi "pego de surpresa" com a rescisão.

"Estamos ligando para os pacientes e os encaminhando para hospitais da mesma qualidade", afirma. Segundo ele, o plano de saúde não tem recorrido aos pedidos de liminares e tem cumprido as decisões.

A Unimed Paulistana confirma que os pacientes não são mais atendidos no Samaritano, mas que podem recorrer ao Santa Catarina, por exemplo.

O plano afirma ainda que os atendimentos nos hospitais Oswaldo Cruz e Santa Isabel estão normais.