Operadora suja o nome de ex-cliente

Em junho de 2016, a aposentada Maria José de Oliveira, 68 anos, da Parada Inglesa (zona norte), jogou fora o seu chip de uma linha pré-paga da Vivo, pois estava insatisfeita com o serviço.

De acordo com a leitora, em junho de 2017, a operadora enviou uma fatura, no valor de R$ 144.

"Eu rasguei, porque não devo nada para essa empresa. Só que, quando fui abrir um crediário em uma loja, me informaram que o meu nome está com restrição pela Vivo. É um absurdo", queixa-se.

Maria José conta que, ao verificar faturas antigas, percebeu que havia pago, por engano, em janeiro e fevereiro do ano passado, duas cobranças da Vivo, referentes à linha pré-paga que ela não usava nem colocava créditos havia mais de seis meses.

"Paguei com meus boletos mensais e não percebi. A conta de R$ 144 é a soma de março, abril e maio de 2017. Depois, mandaram mais outra, de R$ 108,28", relata.

"Eu tento resolver com a Vivo, mas só continuam a mandar cobranças de um chip pré-pago. Quero que limpem o meu nome e devolvam os dois meses que paguei por engano. Eu não sou mais cliente deles por isso, é só transtorno", diz.

Vivo
Tel.: 10315 e *8486

Caso resolvido

A Vivo informa que o débito pendente no CPF da cliente foi cancelado e, dentro de até cinco dias, ocorrerá a exclusão do cadastro nos órgãos de proteção ao crédito.

A empresa afirma que tentou entrar em contato com Maria José em diferentes dias, horários e telefones, mas não a encontrou e diz estar à disposição.

Ao Agora a leitora disse que não recebeu contato da operadora e vai verificar a liberação de seu nome.