Ajudante quer liberar a grana do auxílio

O ajudante de cozinha Antonio Carlos Sobrinho, 38 anos, ficou afastado do trabalho por um mês, em junho, mas só conseguiu fazer a perícia em meados de setembro.

Ele explica que, quando passou pelo exame, já tinha sido liberado para retornar ao trabalho e, por isso, a médica perita concedeu o benefício por incapacidade retroativo, referente ao período em que se recuperava da cirurgia.

As dificuldades do segurado começaram quando ele foi à agência bancária para retirar o dinheiro e foi informado de que o saque estava bloqueado devido a um erro no Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

"O nome da minha mãe é Tereza, com z, mas no cadastro aparecia com s. No banco, disseram que eu tinha que ir ao INSS para corrigir primeiro", relata o segurado.

Ele buscou então a APS (Agência da Previdência Social) Aricanduva, na zona leste da capital, para solicitar a correção e, finalmente, liberar o valor do seu benefício por incapacidade.

No posto do INSS, Sobrinho conseguiu corrigir o nome da mãe no cadastro, mas foi informado de que só conseguiria sacar o dinheiro em fevereiro.

"Isso é inaceitável. O erro foi deles, não meu."

Resposta

Em nota, a assessoria de imprensa do INSS em São Paulo informou que foi feita uma revisão administrativa para alterar os dados cadastrais de Antônio Carlos Sobrinho e que a correção do nome de sua mãe já consta no sistema de benefícios do instituto.

Com isso, o segurado precisa ir até a APS (Agência da Previdência Social) Aricanduva, onde deu entrada no benefício, para retirar o comprovante da alteração do seu cadastro.

De acordo com o INSS, esse comprovante precisa ser apresentado por Sobrinho na agência bancária para que ele possa receber o pagamento do seu auxílio-doença.

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