Consultora espera a aposentadoria

A consultora comercial Marta Holanda Barbosa, 51 anos, tenta se aposentar desde 2015, mas não consegue liberar o benefício no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Na primeira tentativa, o instituto não reconheceu diversas contribuições que ela havia feito por carnê. Na época, ela foi informada de que faltavam quatro meses para completar os 30 anos de contribuição necessários para garantir a aposentadoria.

No segundo pedido, feito em outubro do ano passado, o benefício foi novamente negado. Dessa vez, o argumento era que a empresa onde ela trabalhou durante seis meses com carteira assinada em 2016 não havia pagado o INSS e, por isso, ela não tinha completado o tempo de contribuição.

"Trabalhei vários anos como autônoma e contribuía por carnê mas, no ano passado, tive esse contrato CLT e o INSS não reconheceu porque a empresa não pagou.

Em abril, a segurada entrou com recurso contra a decisão. Ela procurou o ex-patrão para que ele fizesse os pagamentos. Segundo a leitora, a dívida foi acertada, mas as contribuições ainda não aparecem no Cnis (cadastro do órgão). "Fui orientada a fazer um novo pedido de aposentadoria, mas temo perder os atrasados", queixa-se a leitora.

Resposta

O INSS informa que o pedido de aposentadoria da leitora foi negado em abril. Marta entrou com recurso contra a decisão, mas o órgão manteve a resposta negativa após fiscalização na empresa.

O processo foi encaminhado para a 14ª Junta de Recursos da Previdência Social, onde será julgado.

Marta será informada da decisão por carta e poderá acompanhar o andamento da ação em www.previdencia.gov.br . Além disso, poderá agendar novo pedido de aposentadoria. Se o benefício for concedido e, posteriormente, o recurso for julgado favorável a ela, a segurada poderá escolher o mais vantajoso.