Operadora de caixa exige auxílio-doença

A operadora de caixa Rosilda Vieira da Silva, 35 anos, perdeu o prazo para recorrer de uma resposta negativa a um pedido de auxílio-doença feito ao INSS. Mas ela afirma não ter culpa pelo erro.

• INSS não comenta erro

Falhas no sistema de informática da Central 135 e informações desencontradas fornecidas pelos funcionários que atendem os telefonemas na central telefônica do órgão confundiram a segurada quanto à data-limite para ela poder contestar a negativa do benefício.

Em 13 de outubro, Rosilda passou por perícia médica na agência da Previdência na Vila Bastos, em Santo André (ABC). Em 24 de outubro, a segurada foi comunicada, por carta do INSS, que seu pedido havia sido negado.

Entre os dias 11 e 13 de novembro, a segurada tentou recorrer da decisão por meio da Central 135. "Eu não fui atendida porque havia uma falha no sistema", diz.

Finalmente, em 14 de novembro, ao falar com a Central 135, a segurada foi informada de que o prazo havia acabado no dia 13, um mês após a perícia.

Ao fornecer essa informação, porém, o atendente do INSS não considerou que o prazo é de 30 dias após a segurada receber o comunicado com o resultado da perícia.

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