PF aponta R$ 82 milhões em propina e doações a Wagner

O ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT) é suspeito de ter recebido R$ 82 milhões das empreiteiras OAS e Odebrecht pelo superfaturamento do contrato de reconstrução e gestão do estádio da Fonte Nova, em Salvador (BA).

As suspeitas contra o petista fazem parte de inquérito da Polícia Federal, que cumpriu ontem mandados de busca e apreensão na capital baiana por conta da Operação Cartão Vermelho.

Wagner é apontado como plano B do PT para o Planalto caso o ex-presidente Lula fique inelegível após ter sido condenado por corrupção.

Resposta

O ex-governador da Bahia Jaques Wagner negou ter recebido recursos ilícitos de empreiteiras e afirmou que não houve superfaturamento obras de reconstrução da Arena Fonte Nova.

"Repilo a ideia de receber propina. Nunca pedi nem nunca recebi propina. Eu não peço e não autorizo ninguém a pedir qualquer tipo de reciprocidade por obras feitas", disse o petista.

Wagner disse que há uma incompreensão da Polícia Federal e do Tribunal de Contas do Estado da Bahia do que é uma Parceria Público-Privada.

Sobre os 15 relógios apreendidos, ele negou que eles sejam luxuosos.

"Se tiver é um ou outro que tem um valor um pouco maior. A maioria é absolutamente simples. Eu gosto de relógios, mas não tem nenhum valor ali de luxo", afirmou.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora, nesta terça, 27 de fevereiro, nas bancas

• Assine o Agora