Chefão da construtora OAS é condenado por corrupção

Presidente licenciado da segunda maior empreiteira do país, a OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Leo Pinheiro, foi condenado a 16 anos e 4 meses de prisão pelo juiz federal Sergio Moro ontem.

É a segunda sentença da Operação Lava Jato a atingir dirigentes de empreiteiras, depois da condenação da cúpula da Camargo Corrêa.

Leo Pinheiro e Agenor Franklin Magalhães Medeiros, que era diretor da área internacional da OAS, foram condenados por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

Agenor teve a mesma pena do seu ex-chefe.

Outros dois executivos da OAS foram condenados a 11 anos de prisão por lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa.

O quinto condenado prestará serviços comunitários. Eles terão de pagar multas que somam R$ 6,8 milhões. Leo Pinheiro e Agenor Medeiros pagarão R$ 2 milhões cada.

Resposta

A defesa dos executivos que integravam a cúpula OAS afirmou que a decisão do juiz Sergio Moro "já era esperada" e que vai recorrer contra a condenação do presidente licenciado José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, e dos diretores da construtora.

"Esta sentença foi somente a confirmação do prejulgamento que vigorou durante todo este processo", disse o advogado Edward Rocha de Carvalho.

"Agora, vamos começar a discutir a matéria em outros tribunais que sejam imparciais", declarou.

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