PF investiga marqueteiro de Dilma

Principal estrela do marketing político brasileiro, o jornalista João Santana virou alvo de um inquérito da Polícia Federal que apura a suspeita de que duas empresas dele trouxeram de Angola para o Brasil US$ 16 milhões em 2012 numa operação de lavagem de dinheiro para beneficiar o PT.

O valor equivale a cerca de R$ 33 milhões, de acordo com o câmbio da época.

Naquele ano, Santana, 62 anos, trabalhou em duas campanhas vitoriosas, a do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e a do presidente de Angola, na África, José Eduardo dos Santos.

Uma das suspeitas dos policiais é que os recursos de Angola tenham sido pagos ao marqueteiro por empreiteiras brasileiras que atuam no país.

Segundo essa hipótese, seria uma forma indireta de o PT quitar débitos que tinha com o marqueteiro.

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Resposta
O marqueteiro João Santana, 62 anos, nega que haja qualquer irregularidade no internamento de US$ 16 milhões, pagos por um partido de Angola.

Em entrevista por e-mail, ele diz que a operação foi totalmente legal.

"Trata-se de operação totalmente transparente de recursos que ganhamos na campanha presidencial em Angola. O pagamento foi realizado por transferência bancária entre uma conta do cliente, o MPLA, no Banco Sol, para uma conta da Pólis, em Luanda. A transferência foi feita via Banco Central e seguiu todas as normas", afirmou.